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Alexander "Conde Xela" Gromow

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Mensagem por Jorge Barros 24/04/09, 11:07 am

Atenção poetas, trovadores, violeiros, cantadores e motivadores da
Efervescência Literária dos Amigos do Messias.



Temos a imensa honra e satisfação de dar boas-vindas ao nosso amigo Alexander Gromow, o Conde Xela!

Esse grande amigo, Alexander Gromow, um russo-alemão-brasileiro, é simplesmente o cara mais inteligente que eu conheço. Ele fala e escreve fluentemente em mais de uma dezena de idiomas e tem uma cultura geral que vai desde o conhecimento científico sobre as características de acomodação geológica do subsolo da cidade do México, até o resgate técnico completo da história do primeiro bonde elétrico instalado no Brasil. Ele foi o consultor técnico da construção da maior hidroelétrica do mundo, Itaipu, e é considerado um dos maiores especialistas mundiais em tecnologia de geração de energia elétrica. Um verdadeiro gênio, talento multifuncional, enciclopédia ambulante, modesto, simples, um ser humano de primeiríssima grandeza, dono de uma rara e apuradíssima sensibilidade artística e, assim como nós, capaz de ir facilmente às lágrimas ao ouvir uma música bonita ou contemplar a beleza de uma pintura.

Alexander, além de ser amante da boa música, poeta e grande escritor, tem entre outros grandes feitos, o valorizadíssimo resgate da história do fusca no Brasil, tendo sido Presidente Nacional do Clube do Fusca por mais de uma década. Ele é dono da “Rosinha”, um fusca alemão de 1958, com teto solar e “bananinha” como pisca - alerta, pintado e 100% restaurado originalmente. Ele e seu fusca foram entrevistados pelo Jô Soares no seu programa, tendo levado “Rosinha” junto com ele para dentro do cenário!

Conheci esse grande cara e ficamos amigos no final da década de 80,, quando moramos na mesma cidade da Alemanha e fomos vizinhos de prédio. Tomamos muito vinho juntos! Uma de suas melhores estórias nos conta Lucinha, nossa querida amiga, sua amabilíssima esposa: ele gripado, foi proibido pelo médico de ir a uma festa de confraternização de seus colegas de empresa. Na época, ainda pesava uns 150 kilos, do alto dos seus quase 1,80 metros de altura. Teimoso, colocou óculos escuros e foi à festa. Abordado por um colega que lhe indagou o porquê dos óculos à noite, respondeu: “Estou aqui disfarçado...meu médico não pode saber!” Esse é o Alex... Outra vez, Lucinha e ele viajaram por longo período e nos pediram para tomar contar de sua plantinha, com medo que ela morresse por falta de água e cuidados. Uns dois meses depois, volta o casal, ansioso por notícias da “Plantinha da Silva”, carinhoso nome que Alex lhe deu. Ora..., não é que a plantinha, além de muito linda ainda tinha floreado? Foi uma festa ! Até hoje falamos disso!

Com esse amigo, tenho aprendido muitas e importantes coisas na vida. Na nossa época de São Paulo, uns 3 anos depois da Alemanha, costumava chamá-lo de “Meu Guru Oficial para Assuntos de Qualquer Natureza”. Coincidentemente, há uma semana recebi do Alex um precioso presente. Ele fez recentemente mais uma de suas “visitas culturais” à Europa, dessa vez a Paris, e me presenteou com um registro fotográfico que produziu sobre o Musèe d’Orsay, cuja história de reconstrução já é uma verdadeira lenda, além do rico acervo que inclui Monet, Van Gogh, Matisse, entre outros grandes mestres. Trata-se de uma pérola de trabalho, que recomendo conhecerem, uma verdadeira obra de arte, feita apenas com “...um Sony DSC-W7, ajustada para 3 megapixels (tem até 7.1), sem o uso de tripé, mesmo nas áreas escuras de preservação de pinturas em deteriorização (fotos mais escuras). O processamento foi através de Photoshop em versão 6 usando quase que somente o recurso de contraste automático, redução das fotos a um tamanho padrão e gravação para web, para reduzir o peso do PPS final.” Esse é o Alex...!

Seja bem-vindo à ELAM, Alexander Gromow, Conde Xela !


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Alexander "Conde Xela" Gromow Empty Re: Alexander "Conde Xela" Gromow

Mensagem por Jorge Barros 24/04/09, 11:09 am

Na verdade sinto-me "halagado", como diriam os espanhóis, pelas palavras do meu mais que amigo Jorge Barros, e ai é que reside a questão: mais que amigo...Quem bom seria se eu realmente tivesse sido bafejado pelas energias do Valhala e fosse a pessoa que o mais que amigo Jorge com tanta verve descreveu. A amizade é capaz de fazer estes milagres que realmente são de uma gentileza tamanha que pouco há que se possa fazer para retribuir e eu ainda estou na procura desta pouca coisa. O que encontrei, até o momento, é um envergonhado e temeroso muito obrigado. Envergonhado, pois certamente não faço por merecer tudo isto. Temeroso do momento de me confrontar com a realidade que cada um de vocês encontrará em mim.Na verdade, quando me inscrevi através do pseudônimo de Conde Xela, recebi um intrigado e-mail do Jorge que queria saber qual era tal figura, já na primeira resposta eu havia sugerido:

QUOTE
Mas neste momento eu gostaria de lançar o UAAJB, dissidência amplamente congruente e em linha com, anarquicamente simétrica e harmonicamente consonante, o ELAM. Obviamente que se trata da União dos Amigos e Admiradores do Jorge Barros, omessa! Não estava tão difícil de matar esta, não é?
UNQUOTE

O que é importante que se diga é que entre amigos não há o que comumente se chama de "rasgação de seda", bajulação ou algo que o valha. O "motor" é outro se chama "amor fraterno" que às vezes pode levar a um exagerozinho aqui e ali, mas de resto é uma das coisas mais felizes que a gente pode sentir. Dentro de meus "momentos de pragmatismo teutônico" digo que amizade é algo seriamente eletivo e de um amplo grau de comprometimento. Na Alemanha, quando duas pessoas "fecham um pacto de amizade", é uma cerimônia que via de regra culmina com um brinde em que ambas as partes declaram o fato de passarem a ser amigos daquele momento em diante. Não sejamos tão germânicos assim, mas certamente dentre a permissividade com a qual a palavra amigo é distribuída a qualquer um aqui no Brasil, em nossos corações, mesmo sem o formalismo alemão, temos nossos amigos "da vero". Para concluir, e por mais cruel que possa parecer, um parente é imposto pela natureza ou pelo encadeamento familiar, um amigo temos a liberdade de eleger...Este grupo mesmo surgiu exatamente de uma fantástica demonstração de amizade, não foi?

Jorge é uma pessoa especial, de grande sensibilidade, penetrante inteligência, musicalidade e lirismo abundantes, um grande sentimento e necessidade de liberdade em seu sentido amplo e puro, ligadíssimo à família e aos amigos, culto e interessado pelo que aconteceu, acontece e curioso pelo que poderá acontecer, desenvolto no relacionamento humano com grande capacidade política, ri e chora em doses certas... Tudo isto pode não caber em formatos pré-concebidos, pessoas com todo este brilho, nos dias de hoje certamente estão fora do parâmetro "robotizado" que muitos esperam... Uma carga a mais para levar adiante.

Histórias com o Jorge? Muitas, mas neste momento deixarei o Jorge em suspenso sobre o que eu revelarei ao grupo com o tempo, aguardem... Mas posso adiantar que o "pacto de amizade" com o Jorge é eterno, mesmo nós dois não o sendo. Certamente vamos atravessar as calendas amigos, mesmo que separados geograficamente, mas unidos de um modo sutil e real.

Jorge revelou algumas coisas que eu gostaria que vocês me permitissem complementar, já "entrando de sola" no grupo. Uma delas é o meu relacionamento com Itaipu, que eu gostaria de ilustrar através de uma monografia que escrevi em 1989, quando me preparava para deixar o projeto depois de meus primeiros 11 anos de trabalho dedicados a ele (depois foram mais dois na década de 2000). Esta monografia pode ser vista na página: http://www.gromow.com/A/ITAIPU.htm . Outra coisa que pode ter despertado curiosidade é a apresentação que elaborei sobre o meu querido Museu d'Orsay, que é grande 14 MB e que, para ser vista, deve ser primeiramente baixada em uma pasta em seu computador, pois o tempo de download depende de sua conexão à Internet, eu depositei esta apresentação no endereço: http://www.gromow.com/FTP/De-estacao-Ferroviaria-a-Museu-PPS.pps .

Pois é Jorge: kak delá que eu kak de ká (agora esclareça para os demais...) Muito obrigado pelo convite e por seu conceito sobre mim, estou na área, para usar o modo moderno de me referir...
A todos meus cumprimentos,

Conde Xela, aliás Alexander Gromow
Jorge Barros
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